Agora é habitual confundir «ser referência» com «ter qualidade». O Coentrão dá três pontapés na bola, já é uma referência, mas o Miguel Victor torna-se incompreensível porque é capitão num jogo. Javi Garcia e Aimar, que vão para a terceira temporada no Benfica já envergaram a braçadeira de capitão...
Hoje em dia não é preciso ser dedicado e ter sentido de liderança de grupo, não porque é um grupo, mas... porque é o grupo do Benfica, como acontecia nos tempos de Veloso, por exemplo. O que é preciso é ser bom jogador e tem espírito de trabalho.
Felizmente, no «Benfica do Veloso» só havia desses, ou seja, jogadores com muita vontade de trabalhar e colocar o Benfica acima de tudo. Depois havia os outros que lutavam ainda mais, que trabalhavam em prol deles e do resto da equipa (e não estou a falar de vitórias) e eram vistos como um exemplo.
O Benfica, além de «cemitério de treinadores» tornou-se num entreposto de jogadores que chegam todos os anos à Luz em mais que uma dezena, com ordenados muito superiores aos que já lá estavam e direitinhos para titulares. Perdeu-se o sentido de exigência...
Quando me refiro que Luisão já vai tarde quero dizer que o jogador que se revolta contra os adeptos porque sermos demasiado exigentes e o jogador que em metade das temporadas que esteve na Luz teve sempre episódios de «eu quero ir embora, mas também podem aumentar e vou só no ano que vem» não é uma referência, é apenas o jogador que está no plantel há mais anos.
É por isto que entendo o GB quando este diz que considera o Nuno Gomes uma referência, como João Vieira Pinto era. Luisão não é. Curiosamente todas as grandes referências do Benfica, como da generalidade dos clubes de dimensão em portugal são... portugueses. O brasileiro não deixará saudades se sair e muito menos se o Benfica puder ir buscar o Mangala - excelente jogador.
Moreira não tinha personalidade para ser referência e todas as outras que poderia ser há muito lhes abriram a porta. Sobrava Nuno Gomes que Jesus quis ver sair e Vieira fez-lhe a vontade. O Luisão, na impossibilidade de mais um aumento, vai «forçar a barra» mais uma vez para poder sair e acreditem que ele consegue se quiser.
Moreira não tinha personalidade para ser referência e todas as outras que poderia ser há muito lhes abriram a porta. Sobrava Nuno Gomes que Jesus quis ver sair e Vieira fez-lhe a vontade. O Luisão, na impossibilidade de mais um aumento, vai «forçar a barra» mais uma vez para poder sair e acreditem que ele consegue se quiser.
A estratégia do Benfica sobre o Danilo, Witsel e agora Mangala é a mesma que o Luisão poderá usar. Pressionar o clube para aceitar as propostas dando a entender que fica contrariado. Não fará sentido nenhum qualquer tipo de escandaleira dos benfiquistas se o brazuca sair e vier Mangala.
Chegando Mangala e Garay (dois jovens de grande qualidade) com Miguel Victor (também jovem), importa acrescentar ainda experiência ao eixo da defesa. Fernando Meira seria a minha escolha, pois é português, tem qualidade para ser um bom substituto e, acima de tudo, um bom «professor» para Miguel Victor que, esse sim, deve ser «trabalhado» para ser uma futura referência no Benfica. Um jogador que tem sido sempre capitão em todas as camadas jovens do Benfica e da selecção.
Ontem o GB falou aqui em Eduardo e eu hoje junto-vos o Fernando Meira. Com a renovação de Maxi Pereira e a contratação de Emerson, ficava apenas a faltar-nos definir as «segundas escolhas» das alas para termos uma excelente defesa e com três elementos portugueses e os restantes com experiência de grandes ligas europeias (Espanha, Inglaterra e França). Nestas segundas escolhas Wass e Carole seriam suficientes...
Se juntarmos a estes três outros que «jogam à Benfica» como Ruben Amorim e Carlos Martins, completando o «ramalhete» com David Simão, Ruben Pinto (para poder rodar o Roderick) e Nélson Oliveira para termos oito portugueses, quatro dos quais formados na Luz.
Se juntarmos a estes três outros que «jogam à Benfica» como Ruben Amorim e Carlos Martins, completando o «ramalhete» com David Simão, Ruben Pinto (para poder rodar o Roderick) e Nélson Oliveira para termos oito portugueses, quatro dos quais formados na Luz.
Na rota de saída ficariam Roberto, Julio César, Shaffer, F.Faria, Jardel e André Almeida. A permanência de Martins e Matic, forçaria a saída de Nuno Coelho (eu preferia a saída de Matic). Depois Fernandez e Peixoto juntamente com Mora e Urreta (dois jogadores que tenho pena se saírem, mas não cabem mesmo todos).
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