A regra do Fair Play Financeiro da UEFA

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الاثنين، 18 يوليو 2011

A regra do Fair Play Financeiro da UEFA

Em traços muito gerais, porque o documento é complexo, vamos ver o que diz então a lei. Os clubes têm que se preocupar cada vez mais com esta futura regra da UEFA para participação nas competições deste organismo

A regra básica do novo regulamento da UEFA é clara: os clubes não devem ter despesas superiores às receitas no conjunto das três épocas anteriores

As contas dos clubes na temporada de 2011/12 serão as primeiras a ser analisadas à lupa. A UEFA aguardará pelas contas seguintes - referentes à temporada/exercício de 2012/13 - para tomar as primeiras decisões.

Ora, se todos os custos estão a cair precisamente nesse exercício, lá se vai a teoria de estarmos a antecipar seja o que for... Seja aquisições, seja custos elevados com salários tudo penalizará os clubes perante esta regra da UEFA.

Se algum clube quiser preparar-se para esta regra, a solução passa por uma crescente e qualitativa aposta na FORMAÇÃO!

Assim, o exercício de 2010/11 foi o último em que os clubes europeus puderam gastar de forma descontrolada. As contratações do passado serão amortizadas ao longo dos anos e entrarão igualmente nas contas dos próximos exercícios, é certo. Mas uma parte do investimento (contratação, salários) já pôde ser incluída nas contas de 2010/11.

Ao longo da época de 2013/14, a UEFA fará a análise das contas dos clubes nas duas temporadas anteriores (2011/12 e 2012/13). A partir da época seguinte (2014/15), a UEFA passará a analisar blocos de três exercícios financeiros. O objectivo é que os clubes atinjam o ponto de "break-even" (ou limiar de rendibilidade) no cômputo desses blocos, isto é, que o conjunto das receitas seja suficiente para cobrir todas as despesas. Quem não o fizer será penalizado pela UEFA.

A UEFA tomará em consideração apenas as receitas e despesas directamente ligadas à actividade do futebol.

A UEFA olhará para proveitos tradicionais dos clubes como bilheteira, direitos audiovisuais, marketing, patrocínios, merchandising e transacção de jogadores e para os custos salariais, contratações, FSE (fornecimentos e serviços externos) e outras despesas com as actividades do futebol.

Eventuais receitas com operações ligadas ao imobiliário, por exemplo, serão descartadas. Por outro lado, as despesas relacionadas com a formação de jogadores e os investimentos nas infra-estruturas desportivas (estádios, centros de treinos) serão excluídas e não entrarão no cálculo do "break-even".

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