A questão "Torre de Babel"

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Wednesday, July 6, 2011

A questão "Torre de Babel"

O plantel de futebol do Sport Lisboa e Benfica é um "chorrilho" de nacionalidades, com predominância para argentinos e brasileiros (cerca de 13 jogadores ao todo). Portugueses são uma minoria. É lógico que a lei do futebol dita a internacionalização dos plantéis. Porém, o Benfica, e é isso que nos importa, tem estrangeiros a mais, o que vai obrigar a uma redução a eito no grupo e com isso ir-se-ão perder bons elementos. Isto demonstra, a pouco tempo da Champions League, uma total desorganização! Ter de emagracer o plantel não por imposição técnica, mas sim por imposição legal é a demonstração cabal de uma total falta de critério no que toca à escolha de jogadores. Adquirir jovens estrangeiros de 19/20 anos para o plantel em catadupa em vez de abrir vagas para jovens portugueses, formados no Seixal de preferência, é um gasto desnecessário e limita as nossas hipóteses no âmbito técnico! Dou um exemplo: o tal de Mário Rui. Qual a diferença entre ele e Carole indago. Entre Melgarejo/Kardec e Nelson Oliveira. Ou até mesmo entre Matic e Nuno Coelho. Entre Jardel e Miguel Vítor. Estrangeiros teremos de ter sempre, é lógico. Mas não podemos viver encurralados no seu elevado número e obrigar o treinador a escolher um português só porque sim! Por exemplo: supondo nós que José Moreira seria indubitavelmente um guarda redes menos capaz que Júlio César (algo que não acredito), o brasileiro vê o seu espaço no plantel diminuido porque é... estrangeiro. E porque os demais quarda redes são... estrangeiros. O mesmo se passa com Urreta por exemplo. Teve um bom empréstimo. Mas... as hipóteses são reduzidas. Não porque não tenha capacidade, mas sim porque é... uruguaio. É bem verdade que é bom a dificuldade na escolha. Indica alguma qualidade! Mas não em todos. Mas também é verdade que alguns dos estrangeiros são desnecessários, porque um português faria o seu lugar na perfeição. Caso de Carole, Jardel ou de Matic...

É uma questão importante esta. Estamos à beira de adquirir Garay (algo que ensombra o "poder negocial" de LFV) e o titular da faixa esquerda também será estrangeiro! Catorze meses depois dos festejos do Marquês ficámos sem meio 11 titular. Com ganhos de tesouraria é certo (não tantos como os que poderiam ter sido), mas sem substitutos à altura. Tínhamos tido tempo de acautelar todas as posições. Porém, optou-se pelo desbragado gasto de dinheiro sem critério! E entende-se agora, por exemplo, no ano passado a dispensa de Urreta, ficando assim sem extremos. Muitos não compreenderam JJ. Mas explicação pode ter passado por aqui! O mesmo sucedendo com Rodrigo. Por exemplo... E outros que tais!

A mim decepciona-me a visão de o Sport Lisboa e Benfica, um clube enraizado no povo português, entrar em campo sem um único luso (algo que certamente será recorrente). Não pretendo 11 nacionais. Mas metade, metade seria exequível! Ou no mínimo 3...

Chegar ao estágio sem ter definido cerca 80/85% do plantel, estando com um excedente enorme, com jogadores que só lá vão encher e outros que só lá estão porque não há centrais... É mau! muito mau! E temo que JJ invente de novo, ao apostar em Javi para central, tendo Miguel Vítor e Roderick. Se é para isso, não valia a pena chamar Roderick dos sub20! Ter mais do que uma solução no plantel e apostar numa adaptação (temporária) é falta de confiança nas próprias escolhas!

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