Quando abordei aqui a "revolução" que acho que devia haver na formação do SLBenfica, um dos temas que sempre foquei foi a necessidade de se... formar treinadores.
Infelizmente há muito tempo que o SLBenfica deixou de ser a referência desportiva no futebol português. Somos referência noutras coisas que o Presidente considerou prioritárias como a velocidade de construção de um estádio, o modernismo do kit sócio, etc.
Como tal, não me resta alternativa senão dar como referência o FCPorto. Olhamos para o futebol nacional e vemos que o FCPorto tem "investido" na formação ou "angariação" de treinadores nas ligas profissionais.
Como em grande parte da sua estratégia, o FCPorto tem também neste vertical criado um plano A e plano B, sendo que no plano A estão aqueles formados no clube que, independentemente da sua qualidade, gozam de uma protecção na imprensa e de uma colocação constante em função dos objectivos que o clube preconiza para eles.
Os exemplos mais recentes são o Jorge Costa, Domingos ou o José Guilherme... e ainda no "satélite" Covilhã está o Tulipa, nos iniciados do FCPorto anda o Capucho, nos juniores o Paulinho Santos, nos iniciados o Frasco, etc.
No plano B entram aqueles que são "seleccionados" pelo FCPorto quando nada o faz prever, garantido desses treinadores uma "gratidão" e serviçalismo que os vai acompanhar por toda a carreira, a troco dessa ascensão, são os casos de André Villas Boas, Leonardo Jardim (e foi Jorge Jesus), como ainda Dauto Faquirá, Ulisses Morais, Carlos Brito, etc.
Nestas movimentações também se ganham jogos, meus amigos! Estes "jobs for the boys" são um garante de protecção para os momentos cruciais, assim como de acesso mais facilitado a negócios nacionais com jogadores.
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