Este jogo era um dos jogos mais importantes na história do Benfica desde 94 quando o Benfica defrontou o Parma para as meias finais da Taça das Taças. E tanto nessa altura como hoje o resultado final não espelhou a superioridade do Benfica no relvado.
O Benfica entrou para este jogo com a melhor equipa possível tendo em conta as limitações provocadas pelas lesões e dificuldades físicas de Gaitán, Peixoto e Carlos Martins durante a semana. Surpreendemente (ou talvez não) todos os três jogaram hoje embora se tenha notado que fisicamente não estavam no seu melhor.
O Benfica entrou no jogo a demonstrar uma grande vontade de alcançar a vantagem no marcador, com Saviola a fazer um remate á figura de Artur, Cardozo a marcar um golo em fora-de-jogo e a conseguir com que o Braga fosse relativamente inócuo durante a primeira parte. O facto é que os bracarenses conseguiram manietar a construção de jogo do Benfica com uma pressão alta que condicionava a circulação de bola da equipa. Contudo com o avançar do relógio a vontade crescia, as oportunidades continuavam a surgir muito por mérito de um Cardozo endiabrado que teve a oportunidade de ouro ao minuto 43 quando foi isolado por Saviola. Desta vez, e apesar da sua lentidão o paraguaio conseguiu ganhar a bola mas infelizmente acertou em cheio no poste. Muito azar, pois tinha conseguido pôr a bola fora do alcance do guarda-redes bracarense. Este golo seria perfeitamente adequado tendo em conta o que as duas equipas fizeram em campo.
A segunda parte quase que começou com o golo que veio dar justiça ao resultado pelos pés de Jardel numa recarga a cabeceamento de Cardozo após jogada de insistência por Maxi. O estádio quase que vinha abaixo com a festa de um golo anunciado quase desde o começo do jogo.
Infelizmente, e como tem sido apanágio tantas vezes esta época os benfiquistas tiveram que sofrer de novo quando Vandinho igualou o marcador numa jogada estudada do Braga num lance de bola parada. Francamente não acho que haja muitas culpas a apontar a ninguém... A movimentação foi bem feita e o cabeceamento indefensável.
No entanto, Cardozo repôs alguma justiça no marcador quando ao minuto 59 num livre frontal marcou um grande golo com um remate ao ângulo. Noite inspirada do Tacuara que já tinha feito imenso por merecer este golo.
Depois começaram as substituições com Jara a substituir Carlos Martins, Gaitán César Peixoto. Jara esteve endiabrado e ainda mexeu um pouco com a equipa mas Gaitánestava francamente desinspirado ou limitado fisicamente. Airton também entrou para o lugar de Saviola que esteve bastante apagado na segunda parte nos minutos finais para segurar a vitória numa substituição pragmática de Jorge Jesus. Após o segundo golo e nos últimos dez minutos ambas as equipas pareciam ter mais medo de sofrer um golo do que vontade marcar outro e isso reflectiu-se nas oportunidades de golo. Para mim é questionável a atitude do Braga, é que desta vez não vão ter a ajuda do Xistra...
De salientar a óptima exibição de Aimar que esteve em todo o lado do campo e demonstrou uma sede enorme de vitória e uma técnica invejável. Coentrão e Maxi fizeram das tripas coração e fizeram todos os possíveis para que não se notasse a ausência de Sálvio e Gaitán como aconteceu no jogo da Taça de Portugal. Grande exibição de ambos os laterais. Cardozo, escusado será dizer, esteve bastante bem e só me interrogo porque não demonstra sempre esta atitude em campo...
No final, o resultado peca por escasso. O Benfica foi a única equipa que se esforçou para ganhar enquanto que o Braga jogou para marcar o golinho da vantagem fora de casa. Conseguiram-no e agora acalentam esperanças de chegar á final em Braga o que é bastante injusto porque o Benfica, pelo domínio territorial, pela posse de bola e pelas oportunidades que teve merecia marcar mais um golo. Uma diferença de dois golos era o resultado justo neste jogo.
De salientar a entrega dos jogadores: Cardozo correu e fartou-se de responder ás solicitações dos colegas, criando imensas oportunidades de golo, Coentrão e Maxi como de costume deixaram a pele em campo e saíram totalmente esgotados, Aimar demonstrou o que é preciso para se ser um jogador de classe mundial: aliar a uma técnica invejável uma entrega inquestionável e os outros jogadores estiveram sempre concentrados e deram o seu melhor.
Apenas fico preocupado com a precária condição física da equipa. Nota-se que vários jogadores estão por arames e tenho medo de que isso se reflicta no jogo da segunda mão...
Não acredito que seja um problema para a final porque até lá acho que é possível ter a maior parte dos jogadores de novo em pico de forma.
E parece que vamos ter final portuguesa pois o Porto cilindrou por completo o Vilarreal... Isso deixa-me extremamente preocupado pela manifesta incapacidade de encarar o Porto que toda a estrutura encarnada demonstrou esta época. No entanto é obrigatório chegarmos a Dublin. Se vencermos a final aos Corruptos a época para mim fica salva.
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