A falência da estratégia das amizades e da indiferença

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الاثنين، 4 أبريل 2011

A falência da estratégia das amizades e da indiferença

A liderança de Luís Filipe Vieira á frente do Benfica fica indelevelmente marcada pela sua estratégia de estabelecer e manter amizades quase a todo o custo com toda a variedade de protagonistas, tanto do futebol português como internacional.
Na minha opinião esta é uma estratégia que teve origem na necessidade premente do Benfica no tempo de Manuel Vilarinho para restabelecer a credibilidade do clube bem como restabelecer as pontes queimadas por Vale e Azevedo com muitos parceiros institucionais e outros clubes.

No entanto, actualmente esta estratégia só tem servido para descrediblizar o Benfica num momento em que as instituições do futebol português são inteiramente controladas por figuras ligadas ao Porto e de tudo fazem para prejudicar o Benfica, em que outros clubes como o Braga fazem de tudo para atingir o Benfica e em que o Porto continua a atacar o Benfica como sempre fez.
Não apenas isso, mas o facto de que Luís Filipe Vieira continua a sentar-se ao lado de Fernando Gomes e Joaquim Oliveira na tribuna da Catedral e convida estas figuras lúgubres e que já muito mal fizeram ao clube para a própria gala do clube.
Basicamente, andamos a época toda a ser roubados pela Liga e insultados pela SportTV e para manter as belas relações institucionais com o Presidente da Liga apoiado por Vieira e com um dos Corruptos mais ricos do País.

Que imagem é que isto dá do Benfica? Num momento em que o Benfica estivesse frágil como estava quando Vilarinho assumiu a presidência esta até era uma postura que se percebia, mas agora?
Basicamente o Benfica passa por um clube fraco e não se dá ao respeito. A Direcção do clube não defende a imagem do clube, nem o próprio clube mesmo quando tal é perfeitamente justificado.

Para além disto, também é de deixar qualquer benfiquista com dois neurónios de boca aberta as declarações de Vieira no final do jogo contra o Braga em que defendeu António Salvador (!) ao mesmo tempo que apelida as gentes de uma das cidades mais benfiquistas do País de jagunços... Quem é que acirrou os ódios de muito bracarense contra o Benfica? Quem pôs as músicas no fim do jogo a gozar com o Benfica? Não foram os jagunços. De uma estocada, ainda hostiliza mais os bracarenses contra o Benfica e mantém as relações institucionais com o PdC Júnior.

Para além de tudo isto, o Benfica de Vieira sempre assumiu uma postura contra o Porto de indiferença - os jogos contra o Porto são jogos iguais a quaisquer outros jogos em vez de serem o jogo contra o maior rival do Benfica. Será uma estratégia destas viável? É racional tratar o clube que domina o panorama desportivo português em todas as modalidades em que participa como qualquer outro adversário?

Na minha opinião NÃO! Se o Benfica e quem o dirige quer voltar a tornar o clube a maior potência desportiva em Portugal então não pode encarar o Porto como qualquer adversário. Tem que ser incutida em toda a estrutura directiva do clube uma mentalidade anti-Porto, essa mentalidade tem que ser incutida nos treinadores e transmitida a todos os atletas do clube. Todos têm que encarar os jogos contra o Porto como uma guerra desportiva dentro de campo pela hegemonia do Desporto Português.
Se não se entra nos jogos com o clube dominante do panorama desportivo português dos últimos 20 ou 30 anos com a postura de quem lhes quer roubar essa posição então é impossível que isso aconteça.

E para além disso tem que se fazer todos os possíveis para proteger os nossos atletas e o clube. Não se pode permitir que os jogadores e atletas do Benfica permaneçam em campo quando são alvejados por bolas de golfe, quando os autocarros são atingidos por pedregulhos e por aí fora. Permitir isso é o mesmo que se assumir que se é submisso a esses energúmenos.

Com o conjugar desta estratégia de amizades a elementos hostis ao clube com uma estratégia de indiferença em relação ao Porto está-se a passar uma imagem de fraqueza do clube, está-se a negligenciar a defesa do clube.
Nesta situação em que existe um vazio institucional, em que o clube é pisado e repisado por todos - deste Vítor Pereira que ameaçou o clube e ficou sem resposta, a António Salvador que é dirigente de um clube insignificante a nível nacional, a Joaquim Oliveira, ás claques de Porto, Braga e Sporting - sem que haja uma defesa do clube pela parte desta Direcção então é perfeitamente natural que se comece a ver um extremar de posições da parte dos adeptos e sócios que comecem a atacar casas do Porto entre outras coisas. Os adeptos sentem que o Benfica está orfão de quem o defenda: a Justiça não funciona, o Governo não intervém e a própria Direcção do clube não defende o clube como devia.

Se a Direcção defende-se como deve ser o clube em todas as frentes então isto não acontecia.
Mas porque é que não se muda de estratégia? Talvez porque se se mudasse a vitimização deixava de funcionar. Vimitização essa que serve para perpetuar no poder quem usa esse argumento estafado mas que só prejudica o Benfica.

PS - E para quando uma reacção á força excessiva usada pela polícia antes do jogo de ontem?? Nem uma palavra contra o uso de balas de borracha contra os adeptos do clube? De que serviram as inúmeras reuniões com o Ministro da Administração Interna por causa dos ataques de que o Benfica foi alvo? Se este Governo age assim com os adeptos do Benfica quando não se viu nada de parecido no Norte do País quando o Benfica foi lá jogar acho que está na altura de começar a aparecer em fotografias ao lado de tudo o que for político da oposição.

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