
O Correio da Manhã dá a notícia hoje que o SLBenfica recusou 15M€/ano (que seriam apenas no último ano, dado que nos anteriores seriam 13M€) pela extensão do contrato até 2016.
Uma proposta ridícula que nem SLBenfica nem Olivedesportos confirmam, mas que o teor da noticia demonstra ter credibilidade, dada a abertura demonstrada pelo CM para contactar ambas as partes do negócio.
É preciso recordar que o SCP está a receber agora cerca de 11M€ até 2013 e depois passará para 15M€ até 2018, salvo erro - nem me dei ao trabalho de ir confirmar, dado que não os considero sequer um termo de comparação.
Esta abordagem vem, contudo, confirmar as minhas mais realistas suspeitas: O Joaquim Oliveira está muito longe de sequer pensar em chegar aos valores que o SLBenfica quer fazer querer serem possíveis ou realistas. Inicialmente começaram nos 40M€... a notícia já fala em 30M€ e quer parecer-me que isto vai fechar nos 20M€ ou muito perto disso que é o que me parece realista face à realidade nacional.
Além deste "faitdiver" que promete animar os próximos meses ou até anos, com várias noticias a serem lançadas de ambas as partes para animar os benfiquistas ou pressionar os intervenientes no negócio, venho, contudo, insistir mais uma vez num factor que me parece importantíssimo e que aparentemente nem o SLBenfica, nem os sócios do SLBenfica dão importância:
- A exclusão da componente multimédia (site oficial, linha de sócio, etc) do contrato, assim como a saída de Joaquim Oliveira de accionista da SAD e da Sportinvest Multimédia de accionista (49%) da Benfica Multimédia SA.
Eu estou-me nas tintas se o contrato fica com o Joaquim Oliveira - a minha opinião todos sabem que é um concurso público internacional precedido de um roadshow junto de cinco ou seis players internacionais dos media em conjunto com a PT/Meo, considerando a hipótese de antecipação (caso se disponibilizem para pagar ao Oliveira a rescisão) ou apenas o início em 2014.
O que para mim é fundamental, absolutamente fundamental, é garantir a independência do SLBenfica e da sua estratégia multimédia de qualquer entidade, com a consequente valorização dos direitos televisivos dos jogos nacionais, apostando em novas tecnologias, novos serviços aos espectadores, facilidade de venda dos resumos e imagens dos jogos a outras entidades nacionais ou internacionais (através da BenficaTV) - o que hoje em dia não acontece, gerindo o Oliveira isso em função dos seus ódios/amores e interesses.
Tudo o saia desta esfera deverá ser EXCLUIDO do respectivo contrato. A dimensão da marca e o modelo de gestão empresarial deve contemplar a capacidade de gestão deste tipo de recursos e já o demonstrámos - ao incorporar o Merchandizing - ter capacidade para o fazer com qualidade.
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