Depois da Turquia e Egipto, porque não Portugal?

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Friday, February 4, 2011

Depois da Turquia e Egipto, porque não Portugal?

Calma! Não vou incitar à violência, ainda que alguns dos "patrões" deste país corrupto à beira-mar plantando bem que o merecessem.

No seguimento do brilhante tópico do "romântico" Redmoon, como me dizia há dias o Jonas Thern "como eu gostava de saber menos sobre uma série de coisas para não me enojar", dei por mim no Facebook a ler um conjunto de reacções à vitória do SLBenfica sobre os Corruptos.

Estranhamente, ou não, depois de 70% dos sócios da FPF terem visto a sua vontade de credibilização negada por uma minoria corrupta, vi também uma larga maioria de adeptos de futebol (Sportinguistas, Benfiquistas e até Portistas) a regozijarem-se não só com a vitória, mas com a forma como foi obtida: Por manifesta superioridade sobre o adversário e mesmo com a mudança de comportamento, estratégico, do árbitro Paulo Batista, após o intervalo.

Ficou claro para mim que os adeptos do futebol querem a queda deste Sistema corrupto e cantam cada vitória que os leva para baixo...

Durante largos anos todos acharam que povos oprimidos como os egípsios, turcos e muitos outros de países islâmicos jamais se revoltariam contra os líderes de opressão que lideravam os países em falsas democracias, que levavam ao seu enriquecimento à custa da pobreza dos povos e da exploração de falsos dogmas.

Os turcos deram o mote e o mundo islâmico parece querer seguir esta "intifada" (termo que pode ser traduzido como "revolta") contra estes líderes autoritários, corruptos e ditadores.

Quando, numa conversa social, eu comparava há uns anos Portugal a Angola, rapidamente pessoas mais conhecedoras e experientes me disseram que já estavamos muito atrás dos angolanos, porque esses pelo menos ainda tinham riqueza natural. Apressaram-se a dizer que Portugal não passa e não passará cada vez mais de uma Itália, gerida por máfias com interesses sócio-económicos e políticos, em ponto mais pequeno.

Característico de um país sub-desenvolvido, que por muito que nos custe é o que queremos insistir em comportar-nos como tal, o futebol torna-se no antídoto para tudo. Uma vitória transforma imediatamente dirigentes, jogadores ou treinadores contestados em... heróis por uns dias. Um golo, uma vitória... e tudo está bem, quando acaba bem.

Cabe a esta nova geração de portugueses apostar na revolta contra este modelo corrupto e subjugado a interesses de um grupo de pessoas. O futebol, como mola real de uma sociedade pouco instruída, pode ser o ponto de partida que, num ápice apanhará os políticos, gestores e empresários que influenciam a podridão deste país.

No dia que os adeptos do futebol reagirem numa "intifada" contra estes poderes podres do futebol nacional, se revoltarem contra os Oliveiras, Pintos da Costa, Mortáguas, Loureiros, Bartolomeus, Lourenços Pintos, Pintos de Sousa, Fernandos Gomes, etc. deste futebol podre... talvez os amigos do Redmoon passem a tomar a iniciativa de lhe perguntar quando há mais uma vez um daqueles jogos que ele os convidou para ver... em vez de darem mais interesse às cervejolas.

O "sonho" do Redmoon está à distância desta "intifada" que não tem que ser violenta, que não tem matar ninguém. Porra! A geração dos nossos pais teve a coragem de fazer o 25 de Abril... não teremos nós a coragem de o repetir em honra da coragem e ambição dos que lutaram pela nossa liberdade hoje?

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