Do pavilhão para o relvado: A comunhão perfeita

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Thursday, April 22, 2010

Do pavilhão para o relvado: A comunhão perfeita

Quem costuma acompanhar as modalidades de pavilhão do SLBenfica, e são muitos, sabe do que vos vou falar. A comunhão entre adeptos e jogadores/treinadores das modalidades do SLBenfica.

Para os que não têm gosto ou oportunidade de ir ver os jogos, passo a explicar:

No final de cada jogo, independentemente do resultado, os jogadores habitualmente permanecem ainda algum tempo no recinto de jogo (ou regressam depois de saírem) para alongamento e interacção com os adeptos. Há de tudo: Autógrafos, fotografias, conversas de ocasião, oportunidade para rever amigos, enfim... uma comunhão perfeita.

Resultado? Para muitos jogadores, alguns dos habituais adeptos das modalidades fazem já parte do jogo. Já sabem ver quando eles não estão, já sabem aquela palavra e aquele cumprimentos que vão receber... e até reconhecem eles os adeptos na rua.

Infelizmente, o futebol profissional tem outra "dimensão". Não é jogado num recinto coberto, o que deixa alguns momentos entregues ao acaso das condições climatéricas... e não tem propriamente uma capacidade de 3.000 pessoas e uma assistência corrente de 1000 a 2000 pessoas. Basicamente no futebol profissional a realidade é 6x maior.

Contudo, a admiração das crianças e adultos para com alguns (para não dizer todos) os jogadores é também bastante maior. Questionem-se, cada um de vós, se não destaca quando vê o Luisão, o David Luiz ou mesmo o Weldon, o Mantorras ou Filipe Menezes... O Roderick, até. As crianças idem. Um "olá" de um dos jogadores do SLBenfica é um "Euromilhões" para uma criança.

Há um jogador do Benfica que o sabe melhor que ninguém e em 80% dos jogos faz questão de comungar dessa "mística" e passar alguns minutos junto dos adeptos. Não é sempre no mesmo sítio, nem procura ninguém em especial.

É alguém que inclusivamente intervém junto das forças de segurança ou stewards (os tais adeptos para a FPF), sempre que estes consideram que os adeptos se estão a exceder no contacto com o jogadores.

Para o David Luiz, não há porque ser visto como um pedaço de cristal. É junto dos benfiquistas que ele se sente bem, é no meio de nós que ele está feliz... é ali que gosta de partilhar o resultado do esforço dos 90minutos.

É raro, para não dizer impossível, que alguma vez se recuse a um autografo, uma palavra, um gesto... Ao frio, ao sol ou à chuva, há sempre uns minutinhos para dedicar aos adeptos, que lhe retornam com admiração, devoção e apoio.

Até aqui nada de novo... o nosso menino David poderá até deixar-nos - tem perfil para ser capitão do Benfica durante muitos e muitos anos - o futebol é assim e ninguém o poderá censurar por se deixar seduzir por um futuro melhor, financeiramente. Sim, financeiramente, porque em termos de paixão pelo clube... o David será sempre um jogador do Benfica.

O que estas linhas me lembraram, vai direitinho para aquele grande estratega que no final dos jogos obrigava (agora começa a ser tradição) os jogadores a irem aplaudir/agradecer aos adeptos. Para Jorge Jesus:

Porque não incentivar a que haja mais comportamentos como os do David. Bem sei que devem ser espontâneos, mas também sem que não custa ajudar a mudar o hábito.

Imagine-se o que não passará a representar estar sentado numa cadeira do Piso 0 da Luz, se isso puder dizer que haverá uma grande possibilidade, quase certeza, de no final tirar uma foto, ter um autografo, receber um "olá" de um dos jogadores do plantel do Benfica. Não importa quem...

Bem sei que ao início isso será uma euforia, mas com o tempo passará a ser uma comunhão bonita entre jogadores e adeptos. Uma tradição que passará dos adeptos para os jogadores aquilo que de mais especial representa ser benfiquista.

Um momento que só no Benfica se poderá ver, porque só no Benfica há aquele sentimento especial que move alguns jogadores e todos os adeptos: A MÍSTICA!

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